domingo, 1 de julho de 2012


O projeto do meu colega - Fotografia Para Todos.
Entre todos o projetos que foram apresentados, eu escolho o projeto da minha colega Natalia Muniz, que tem como objetivo esclarecer o principio da fotografia, pois hoje com todos os recursos tecnológicos que nos possibilitam ter acesso ao registro de imagens através de celulares, torna a fotografia muito presente em nosso cotidiano. Apresentar o principio da câmara escura, á meu ver, é uma interessante proposta para desenvolver com os alunos do ensino fundamental, vejo neste projeto a possibilidade de desenvolver outras áreas do conhecimento como a física, a química além da própria história da arte.
Infelizmente o comercio da nossa cidade não oferece a possibilidade de encontrarmos matérias como os químicos e o papel fotográfico para o desenvolvimento deste projeto.

Natalia apresentando seu projeto

Imagem produzida pela camara escura.

Natalia testando a camara escura.

Eu manipulando uma das camaras escuras produzidas para o projeto Fotografia Para Todos.

sexta-feira, 22 de junho de 2012


Meu projeto
 Da elaboração a aplicação ha uma grande distancia, por mais que o projeto seja elaborado detalhadamente, o fato de dependemos do outro para sua execução nos obriga a lidarmos com as possibilidades de mudanças ou adaptações, sendo que a primeira lição que fica é  que todo projeto deve possuir certa flexibilidade para sua aplicação.
Dentro da sala de aula, durante a aplicação deste projeto, os “imprevistos” foram positivos pois me mostram outras formas de aplicar este trabalho, outros objetivos possíveis de alcançar com este projeto, me motivando a lapidá-lo melhor para uma nova turma com que vou trabalhar no próximo semestre.
E como resulto pratico com os alunos vejo que trabalhar temas de forma interdisciplinar é muito rico, pois tudo está interligado e a descoberta desta ligações estimula o enteresse.

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Exposição dos projetos.
No  dia 16 de Junho no Polo EaD Chopin Tavares de Lima, no município de Itapetininga foi realizado um encontro presencial entre nós, Licenciandos de Artes Visuais, para a apresentação dos projetos desenvolvidos por nós ao longo dos ultimos cinco meses, onde a arte estivesse ligada a outra área do conhecimento numa proposta de trabalho interdisciplinar.
Neste encontro, além de expormos aos colegas o produto final do nosso projeto, expusermos também as dificuldades e as surpresas que este trabalho revelou no decorrer do seu desenvolvimento. A apreciação dos trabalhos foi um momento de trocas, as dificuldades de aplicabilidade, o tempo hábil e a disposição em cooperar por parte das outras pessoas envolvidas neste trabalho foram pontos de discussão comum presente em todos os projetos apresentados neste dia.
Eu apresentando meu projeto interdisciplinar entre Arte e Letramento

Terezinha apresentando seu projeto interdisciplinar entre Arte, Ciencias e temas transversais.

Natalia apresentando seu projeto interdisciplinar entre Arte e Fotografia

Fabiana apresentando seu projeto sobres PCNs e aplicação da metodologias triangular elaborada por Ana Mae Barbosa no ensino municipal.

Jocelene apresentando seu projeto interdisciplinar entre Arte e Tecnologia

Cristiane apresentando seu projeto interdisciplinar entre Arte e História

sexta-feira, 15 de junho de 2012


a preparação do local e do material
Contei com o apoio de todos os colaboradores da escola onde trabalho, a diretora Hilda me deu total liberdade para que eu pudesse conciliar este projeto com o trabalho que já vinha desenvolvendo com os alunos, todo material utilizado foi fornecido pela própria escola, à impressão das atividades, as revistas utilizadas para leitura e recorte além dos materiais tradicionais. 
O espaço que ocupei para o desenvolvimento do meu projeto é uma pequena sala que comporta 17 alunos, um local pequeno e confortável que me deixou muito à-vontade. 

o acolhimento da turma
Como eu já trabalho com esta turma desde Março deste ano, os alunos não apresentaram nenhuma resistência sobre o desenvolvimento das atividades relativas a este projeto, a maioria apresentou resultados satisfatórios dentro das minhas expectativas para cada idade e obtiveram um relativo nível de produção, sem grandes defasagens. As exceções foram aplicadas aos alunos que ainda não são alfabetizados, isso trouxe a necessidade de que, em algumas ocasiões, eu prepare-se atividades diferenciadas a estes alunos.

o desenvolvimento do trabalho
O Desenvolvimento deste trabalho levou aproximadamente quatro semanas sendo duas aulas de um hora cada por semana, onde dentro de cada oficina eu trabalhei o conceito de Artes e de Letramento em seus respectivos dias.

Atividades desenvolvidas nas aulas de Letramento:
1ª aula - O contato inicial que seria a familiarização com o gênero foi realizado logo na primeira aula, foi oferecido aos alunos aproximadamente 25 (vinte e cinco) revistas para que todos tiveram total liberdade para lerem e folhearem quantos gibis tivessem vontade, considero que esta seja a etapa mais importante de todo o projeto, este contato com os quadrinhos foi muito prazeroso, as crianças contavam umas para as outras as histórias, também liam junto com os alunos que apresentaram certa dificuldade na leitura, com isso houve uma grande interação entre as turmas.
2ª aula - Neste momento aos alunos foram apresentados aos diferentes tipos de balões, utilizamos as revistas como material para análise de seus usos.
3ª aula - Utilizando novamente as revistas como material de apoio, analisamos e estudamos o deferentes tipos e usos das onomatopéias.
4ª aula - Analisamos todas as histórias que não continham falas, e foi proposto para que todos escrevessem as falas que estavam faltando.

Atividades desenvolvidas nas aulas de Artes:
1ª aula - Houve o mesmo momento de familiarização com as histórias em quadrinhos.
2ª aula - Os alunos foram apresentados a um conceito básico de cores, onde estudamos os significados das cores primárias e secundarias.
3ª aula - Através de corte e colagem os alunos reorganizaram imagens e criaram pequenos diálogos baseados na organização destas imagens.
4ª aula – Nesta ultima foi proposto aos alunos que produziram pequenas tirinhas, seguindo apenas recomendação de utilizarem no mínimo dois tipos de balões, o tema e os personagens foi de livre escolha dos próprios alunos.

a metodologia
Não encontrei grandes dificuldades para o desenvolvimento desta metodologia programada por mim, salvo as exceções dos alunos não alfabéticos, que necessitaram atividades especiais para o desenvolvimento de suas dificuldades e que mesmo com isso participaram dos nos momentos de interação e discussão sobre os quadrinhos.

Metodologia aplicada: 

Familiarização com o gênero disponibilizando gibis para as crianças folhearem e ler
Leitura individual
Leitura em voz alta
Interpretação da sequência dos quadrinhos
Escolha do personagem favorito
Escolha da história favorita
Estudo sobre a vida e obra do autor Mauricio de Souza.

Dialogo com o grupo sobre o que é uma história em quadrinhos:
Pesquisa sobre os tipos de gráficos de balões
Pesquisa sobre as onomatopéias utilizadas.
Análise dos diálogos e sua diferença entre um texto narrativo.
Interpretação da sequência dos quadrinhos.
Análise das relações das cores, falas e cenas, intenções e significados.

Desenvolver individualmente uma história em quadrinhos inédita, com sues próprios personagens.





Estas fotos são de alguns alunos com os quais desenvolvi este projeto:

terça-feira, 5 de junho de 2012

Durante minhas pesquisas, encontrei este artigo onde a importancia do letramento foi muito bem esclarecida e defendida.


Magda Becker Soares, doutora em educação, fala sobre as diferenças entre letramento e alfabetização Ela destaca a importância do aluno ser alfabetizado em um contexto onde leitura e escrita tenham sentido
Sexta-feira, 29 de agosto de 2003 DIÁRIO DO GRANDE ABC 3
Coordenação pedagógica – Luciana Hubner Edição – James Capelli Diagramação – Alexandre Elias Diário na Escola – Santo André é um projeto do Diário em parceria com a Secretaria de Educação e Formação Profissional de Santo André.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Magda Becker Soares, professora titular da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutora em educação, explica que ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita).
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de freqüentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita. Afinal, a professora defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserirse, avaliar, apreciar a escrita e a leitura” . O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
Apropriação do sistema de escrita.
 Uma observação interessante apontada pela educadora Magda Soares diz respeito à possibilidade de uma pessoa ser alfabetizada e não ser letrada e vice-versa. “No Brasil as pessoas não lêem. São indivíduos que sabem ler e escrever, mas não praticam essa habilidade e alguns não sabem sequer preencher um requerimento.” Este é um exemplo de pessoas que são alfabetizadas e não são letradas. Há aqueles que sabem como deveria ser aplicada a  escrita, porém não são alfabetizados. “Como no filme Central do Brasil – alguns personagens conheciam a carta, mas não podiam escrevê-la por serem analfabetos. Eles ditavam a carta dentro do gênero, mesmo sem saber escrever. A personagem principal, a Dora (interpretada pela atriz Fernanda Montenegro), era um instrumento para essas pessoas letradas, mas não alfabetizadas, usarem a leitura e a escrita. No universo infantil há outro bom exemplo: a criança, sem ser alfabetizada, finge que lê um livro. Se ela vive em um ambiente literário, vai com o dedo na linha, e faz as entonações de narração da leitura, até com estilo. Ela é apropriada de funções e do uso da língua escrita. Essas são pessoas letradas sem ser alfabetizadas.”
Contexto Social.
Para Magda, um grave problema é que há pessoas que se preocupam com alfabetização sem se preocupar com o contexto social em que os alunos estão inseridos. “De que adianta alfabetizar se os alunos não têm dinheiro para comprar um livro ou uma revista?” A escola, além de alfabetizar, precisa dar as condições necessárias para o letramento. A educadora faz uma critica ao Programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da educação que prevê a alfabetização de 20 milhões de brasileiros em quatro anos.  Para ela, o programa irá, na melhor das circunstâncias, minimamente alfabetizar as pessoas num sentido restrito. “Onde elas aprendem o código, a mecânica, mas depois não saberão usar.” Um ponto importante para letrar, diz Magda, é saber que há distinção entre alfabetização e letramento, entre aprender o código e ter a habilidade de usá-lo. Ao mesmo tempo que é fundamental entender que eles são indissociáveis e têm as suas especificidades, sem hierarqueia ou cronologia: pode-se letrar antes de alfabetizar ou o contrário. Para ela, essa compreensão é o grande problema das salas de aula e explica o fracasso do sistema de alfabetização na progressão continuada. “As crianças chegam no segundo ciclo sem saber ler e escrever. Nós perdemos a especificidade do processo”, diz. A educadora argumenta que a criança precisa ser alfabetizada convivendo com material escrito de qualidade. “Assim, ela se alfabetiza sendo, ao mesmo tempo, letrada. É possível alfabetizar letrando por meio da prática da leitura e escrita.” Para isso, Magda diz ser preciso usar jornal, revista, livro. Sobre as antigas cartilhas que ensinavam o ‘Vovô viu a uva’, a educadora afirma que muitas crianças nunca viram e nem comeram uma uva. “Portanto, é necessária a prática social da leitura que pode ser feita, por exemplo, com o jornal, que é um portador real de texto, que circula informações, ou com a revista ou, até mesmo, com o livro infantil. Tem que haver uma especificidade, aprendizagem sistemática seqüencial, de aprender.” A professora Magda Soares afirma que o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), desenvolvido pelo MEC (Ministério da Educação), é excelente porque “avalia o livro didático segundo critérios sensatos”. Mas ela enfatiza que na alfabetização e letramento há um problema a ser resolvido. “As cartilhas desapareceram do mercado. Não se fala mais em cartilha, fala-se em livro de alfabetização. Mas com o desaparecimento das cartilhas, praticamente desapareceu também o conceito de método. Não é possível ensinar a ler e escrever, ou qualquer coisa em educação, sem um método. Há poucos livros de alfabetização que tenham uma organização metodológica para orientar professores e crianças envolvidos neste processo de aprendizagem. Os professores usam precariamente os livros de que dispõem ou buscam as cartilhas nas prateleiras da biblioteca da escola.”
Para todas as disciplinas.
Outro fato destacado por Magda é que o letramento não é só de responsabilidade do professor de língua portuguesa ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura e escrita. “Mesmo os professores das disciplinas de geografia, matemática e ciências. Alunos lêem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento específico de cada área de conhecimento. O correto é usar letramentos, no plural. O professor de geografia tem que ensinar seus alunos a ler mapas, por exemplo. Cada professor, portanto, é responsável pelo letramento em sua área.” Em razão disso, a educadora diz acreditar que é preciso oferecer contexto de letramento para todo mundo. “Não adianta simplesmente letrar quem não tem o que ler nem o que escrever. Precisamos dar as possibilidades de letramento. Isso é importante, inclusive, para a criação do sentimento de cidadania nos alunos.”
Recomendações.
Para os professores que trabalham com alfabetização, Magda recomenda: “Alfabetize letrando sem descuidar da especificidade do processo de alfabetização, especificidade é ensinar a criança e ela aprender.O aluno precisa entender a tecnologia da alfabetização. Há convenções que precisam ser ensinadas e aprendidas, trata-se de um sistema de convenções com bastante complexidade. O estudante (além de decodificar letras e palavras) precisa aprender toda uma tecnologia muito complicada: como segurar o lápis, escrever de cima pra baixo e da esquerda para a direita; escrever numa linha horizontal, sem subir ou descer. São convenções que os adultos letrados acham óbvias, mas que são difíceis para as crianças. E no caso dos professores dos ciclos mais avançados do ensino fundamental, é importante cuidar do letramento em cada área específica.”

sábado, 2 de junho de 2012


Este material foi criado com o objetivo de orientar os alunos no desenvolvimento de suas próprias histórias, utilizando a própria linguagem dos quadrinhos.


segunda-feira, 28 de maio de 2012


Apresentação
Foi observado que a maioria dos alunos tem defasagem em leitura e interpretação de texto por não terem o hábito da leitura. Gilberto Freyre, foi um dos maiores defensores dos quadrinhos no Brasil, que classificava como sendo uma “ponte para a leitura” além de desenvolver a criatividade.
As HQ (Histórias em Quadrinhos) são indicadas pelos PCNs (Parâmetro Curricular Nacional), que podem e devem ser usadas nas escolas. Este projeto interdisciplinar visa estudar e desenvolver a estrutura básica dos quadrinhos na disciplina de artes em conjunto com o letramento (uma parte da alfabetização), expondo os alunos a um agradável gênero textual. Através da leitura e interpretação das histórias, passando pela desconstrução, compreensão e análise dos principais elementos visuais utilizados na produção dos quadrinhos tendo como objetivo final o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de comunicação através deste gênero textual, com a produção de uma pequena história em quadrinhos.

Objetivo
Desenvolver nos alunos o interesse e o gosto pela leitura, a capacidade de comunicação através de gêneros textuais.
Estimular a criatividade e o senso critico de cada aluno com o trabalho de produção de textos, criação de personagens e produções visuais.
Desenvolver nos alunos a autoconfiança e a autoestima, fazendo com que confiem em si mesmos, pois são capazes de ler, interpretar, opinar, escrever e criar desde que lhes dêem uma oportunidade.

Metodologia
Familiarização com o gênero disponibilizando gibis para as crianças folhearem e ler:
Leitura individual.
Leitura em voz alta.
Interpretação da sequência dos quadrinhos.
Escolha do personagem favorito.
Escolha da história favorita.
Estudo sobre a vida e obra do autor Mauricio de Souza.

Dialogo com o grupo sobre o que é uma história em quadrinhos:
Pesquisa sobre os tipos de gráficos de balões
Pesquisa sobre as onomatopéias utilizadas.
Análise dos diálogos e sua diferença entre um texto narrativo.
Interpretação da sequência dos quadrinhos.
Análise das relações das cores, falas e cenas, intenções e significados.

Desenvolver individualmente uma história em quadrinhos inédita, com sues próprios personagens.


Instrumentos/ materiais
O conteúdo a ser trabalhado será diversificado, contendo músicas, filmes, imagens (pinturas e fotografias), livros, poesias, aulas na sala de informática, dicionário eletrônico, internet... Material a ser analisado e desenvolvido.
Práticos: envolvendo o cotidiano dos alunos (bilhetes, anúncios, propagandas, musicas, filmes...).
Informativos: Levar aos alunos a descobertas e conhecimentos (jornal, internet, revistas e folhetos que explorem o gênero...).
Literário: Leitura prazerosa (esportes, revistas em quadrinhos, internet...).
Extra Verbais: utilizando código não linguístico (pinturas, esculturas, fotos e vídeos...).